Subir ao topo do pódio era nada mais que uma rotina para Ana Richa ao longo dos 30 anos em que jogou voleibol. Uma das maiores atletas da história do voleibol alvinegro e da seleção brasileira, com duas Olimpíadas no currículo, Ana Richa reforça a teoria de que um bom filho à casa torna. Mais nova técnica do vôlei feminino do Botafogo, ela teve o seu primeiro dia de trabalho nesta terça-feira, no ginásio Oscar Zelaya.
"Sempre tivemos vontade de trazer uma mulher para a comissão técnica do vôlei e não havia perfil diferente dela. A história do volei feminino do Botafogo e Ana Richa têm tudo a ver. Ela foi uma atleta campeã de tudo. Estávamos precisando disso", afirmou José Carlos Rodrigues Júnior, Gerente de Esportes Gerais do Botafogo.
Ana Richa tem um currículo que fala por ela. Duas Olimpíadas na quilometragem (1984 e 1988) e participação nos principais torneios nacionais. Início e término da carreira no Botafogo. Hoje sua foto está estampada em um espaço nobre que o clube destina ao seus atletas vitoriosos: o Túnel do Tempo.
"Trabalhar com vôlei e dentro do meu clube do coração... não podia ser melhor. Vim para acrescentar. Trazer meus princípios. Joguei volei durante 30 anos. Esse resgate desses valores e tradições do vôlei do Botafogo é fundamental. Estou bem feliz de estar aqui", comentou Ana Richa.
O vôlei alvinegro já está colhendo frutos no trabalho desenvolvido na praia. Recentemente Renata e Elize Maia conquistaram a etapa regional do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia. Para Alexandre Araújo, Diretor do vôlei do clube, o clube vive um momento especial no voleibol.
"Vivemos o nosso melhor momento no vôlei dos últimos anos. Estamos trazendo pessoas que dedicaram amor ao Botafogo no passado. Isso faz toda a diferença", comemorou.
Assessoria de Imprensa
BFR Esportes Olímpicos
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