Paulo Roberto da Rocha - o Paulinho Criciúma - chegou ao Botafogo no início do anos 80, acompanhado de mais três jogadores contratados junto ao Bangu: Cláudio Adão, Mauro Galvão e Marinho. Com certeza, era o menos famoso. Na época, alguns disseram que ele veio de "contrapeso". Mas que "contrapeso"!
O seu jeito guerreiro, raçudo e dedicado às cores alvinegras, logo caíram nas graças da nossa torcida. Seus cabelos longos e a sua barba lembravam, sem heresia alguma, ao Jesus Cristo alvinegro. E ele foi nosso redentor em 89. Uma geração sofrida da qual eu fazia parte. Eram 21 anos sem títulos para o Botafogo (eu tinha 17 na época).
Qual botafoguense não se lembra de Ricardo Cruz, Josimar, Wilson Gottardo, Mauro Galvão e Marquinhos; Carlos Alberto Santos, Luizinho e Vítor; Maurício, Paulinho Criciúma e Gustavo. Além é claro de Gabriel, Vanderlei, Jocimar, Mongol, Milton Cruz, Mazolinha, Jéfferson, Marinho e tantos outros. E o artilheiro desta equipe foi Paulinho Criciúma.
Paulinho Criciúma completa hoje 50 anos e só nos resta agradecer por tudo que fez pelo nosso Botafogo. Nos meus 40 anos - que completo este ano - Criciúma integra a minha Constelação Alvinegra que vi atuar, junto com Paulo Sérgio, Wágner, Jéfferson, Josimar, Paulo Roberto, Wilson Gottardo, Mauro Galvão, Gonçalves, Marinho Chagas, Rocha, Alemão, Carlos Alberto Santos, Luizinho, Mendonça, Sérgio Manoel, Gil, Maurício, Donizetti, Valdeir, Túlio e Loco Abreu. Os meus 22 maiores ídolos.
Parabéns Criciúma, MUITO, MAS MUITO OBRIGADO MESMO!!!
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