quarta-feira, 31 de março de 2010

Tropeço

Na noite desta terça-feira, na Gávea, em partida válida pela 1ª fase do Campeonato Carioca Juvenil de vôlei masculino, o Botafogo foi derrotado pelo Flamengo por 3 a 1, parciais de 25/22, 15/25, 19/25 e 17/25.
Com o resultado, o atual campeão da competição acumulou a segunda derrota em dois jogos. O próximo adversário do Botafogo será o Macaé, no dia 10 de abril, no ginásio Oscar Zelaya, em General Severiano.

domingo, 28 de março de 2010

Marketing esportivo é um mercado de ouro

Triatleta premiado, Carlos Galvão, 40 anos, fez carreira no mercado financeiro. Mas sempre quis transformar sua atração pelos esportes em negócio. Há dez anos, abriu a Latin Sports, uma agência especializada em marketing esportivo. Hoje fatura R$ 6 milhões ao ano, principalmente com a promoção de corridas de rua. Formado em marketing e também apaixonado por competições, Renato Chvindelman, 35 anos, inaugurou, em 2001, em São Paulo, a Arena Sports Marketing Esportivo.
Viajou à Europa e aos Estados Unidos para conhecer a atividade e, na volta, fez da sua agência uma referência no desenvolvimento de eventos empresariais com estrelas como o técnico de vôlei Bernadinho e o velejador Amyr Klink. Realiza uma média de 60 palestras por ano para clientes do porte da Bayer, Coca-Cola e Philips, que desembolsam entre R$ 15 mil e R$ 70 mil por apresentação.
Galvão e Chvindelman são dois bem-sucedidos empresários de um mercado bilionário — e cada vez mais profissionalizado. Para associar suas marcas ao esporte, grandes empresas contratam agências especializadas em desenvolver esse tipo de estratégia de marketing. Com a perspectiva da Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 no Brasil, as oportunidades nesse ramo tendem a crescer. Um sinal é a chegada ao país do Havas Sports & Entertainment, sétimo maior grupo de publicidade do mundo, presente em 20 países e especializado no desenvolvimento de estratégias de comunicação de marcas em eventos esportivos.
Mesmo com a presença de multinacionais como o grupo Havas, quem domina esse ramo são as pequenas e médias agências. “Esse não é um negócio só de gente grande, mas sim de gente competente”, afirma Claudinei Santos, coordenador do Núcleo de Estudos de Negócios de Esporte da ESPM. Segundo ele, trata-se de um mercado jovem, com grandes possibilidades de expansão, mas que exige um bom conhecimento (não apenas de futebol). Uma rede de contatos no meio esportivo ajuda muito.
Para Galvão, da Latin Sports, os negócios começaram quando a empresa ganhou a concorrência para realizar a etapa nacional do mais importante evento de triatlo do mundo, o Ironman. Ainda hoje, a disputa, que envolve corrida, natação e ciclismo, é o principal cartão de visitas da Latin Sports para a produção de uma média de 29 eventos de corrida por ano, de provas de rua a maratonas de revezamento. Na carteira de clientes figuram, entre outros, Instituto Ayrton Senna, Avon, Gatorade, Caixa Econômica Federal, TAM e HSBC, que pagam entre R$ 15 mil e R$ 1 milhão pelo apoio ou patrocínio de cada etapa dos circuitos de corrida, que podem somar até 20 provas. Em contrapartida, ganham um importante canal de comunicação e valorização da marca — ao associá-la a valores do esporte, como superação, trabalho em equipe e liderança. “Nosso maior desafio ainda é fazer com que as empresas enxerguem essa ferramenta de marketing como um poderoso canal de divulgação e comunicação institucional da marca e não apenas como mais uma via de propaganda”, diz Galvão. “O marketing esportivo permite que se crie uma simpatia e uma identidade com o consumidor que não é alcançada com o investimento em publicidade.”
Formado em administração com especialização em esportes, entretenimento e marketing de eventos pela americana New York University, Galvão apostou nas corridas de rua para se destacar em um mercado concentrado no futebol. E não é difícil entender o porquê. Com cerca de 38 milhões de praticantes, o esporte responde por 63% dos investimentos em patrocínio no país e sua indústria movimenta mais de R$ 250 bilhões por ano, segundo estimativas do Fórum Internacional do Futebol. “Quem consegue planejar bem as ações ligadas a esse esporte ganha grande visibilidade a um custo menor do que uma inserção publicitária convencional”, diz Santos, da ESPM. Como exemplo, ele lembra que, em 2009, a LG investiu R$ 18 milhões para patrocinar o time do São Paulo. Pagou três vezes menos que a exibição de um comercial de 30 segundos no horário nobre da Globo.

Para Rafael Plastina, diretor de marketing da Informídia, consultoria especializada em pesquisas esportivas, trabalhar com seriedade e transparência é essencial para se destacar nesse mercado. “Esse é um setor que ainda peca pela credibilidade e que, em períodos que precedem grandes eventos, como Copa do Mundo e Olimpíadas, recebe muitos oportunistas em busca de lucro rápido”, afirma. Segundo ele, um dos principais atrativos do negócio é permitir ao empreendedor atuar em vários ramos, como gerenciamento de carreira e imagem de atletas, organização de eventos e promoção de palestras motivacionais.
Poucas são as empresas, porém, que operam em todas as áreas. A maioria prefere especializar-se em um segmento, como Chvindelman, da Arena Sports Marketing Esportivo. A agência embolsa entre 15% e 20% do valor pago aos técnicos e atletas para fazer eventos de motivação entre funcionários de grandes empresas. “O segredo está em escolher a personalidade esportiva certa para a necessidade de cada cliente”, afirma Chvindelman. “Apesar de todos serem ligados ao esporte, cada um tem uma especialidade. Bernardinho, por exemplo, fala muito bem sobre motivação e trabalho em equipe, enquanto Amyr Klink é um expert em logística e gestão de projetos.”
A escolha do time de esportistas é base para o sucesso. “O atleta ou dirigente deve ter uma conduta vitoriosa no esporte e na vida. Qualquer escorregão pode levar à rescisão de contratos e à perda de muito dinheiro, como aconteceu recentemente com o melhor golfista do mundo, Tiger Woods, que foi acusado de infidelidade”, diz Ricardo Andreu, fundador da Galeria de Esportes, agência de marketing esportivo especializada em gerenciamento de carreira de atletas e promoção de eventos.
Vale observar, também, que para cada empresa e produto existe uma modalidade esportiva adequada para fortalecer a marca e aumentar o volume de vendas. “Se o público-alvo é o consumidor de baixa renda, por exemplo, não dá para investir em esportes de elite, como o golfe e o automobilismo”, diz Luiz Henrique Moreira Gullaci, professor de marketing da FGV Management. “O trabalho da agência está em resolver essa equação, levando em conta a identificação com o potencial cliente, a atuação geográfica da empresa e a mensagem que deseja passar.”
Com a experiência de quem é um dos pioneiros na área, Andreu afirma que conquistar a confiança dos clientes exige tempo, profissionalismo e muito trabalho. “Ninguém está disposto a desembolsar entre R$ 3 milhões e R$ 6 milhões para patrocinar um time de vôlei, por exemplo, e correr o risco de jogar dinheiro fora. Tudo deve ser bem planejado”, diz. “Esse não é um negócio para amadores e nem tampouco de lucro imediato. Se o objetivo é esse, não vale a pena nem começar.”

sábado, 27 de março de 2010

Vôlei Juvenil Masculino perde na estreia

O confronto que promete ser o mais equilibrado da temporada marcou a estreia do Botafogo no Campeonato Estadual Juvenil, na última terça-feira, no Ginásio Oscar Zelaya, em General Severiano. Botafogo e Tijuca se enfrentaram, reeditando a final do último Torneio Início da categoria. A equipe tijucana levou a melhor e venceu por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 25/23 e 28/26.

Voleibol do Botafogo

Nestes meses de trabalho no voleibol do Botafogo, nossa equipe vem buscando a excelência em treinamentos, jogos e métodos de trabalho.
Ontem tivemos a oportunidade de implantar algo que já foi comum entre os treinadores do Botafogo: O Encontro Mensal dos Treinadores. Numa pizzaria do Shopping Rio Sul estiveram reunidos: Eu, Carlos Santos (Coordenador Geral e do Masculino / Treinador do Juvenil e do Infanto Masculino), Marcus Zeitone (Coordenador do Feminino / Treinador do Infanto e do Infantil Feminino), Ricardo Estrella (Treinador do Infantil Masculino), Pedro Henrique (Treinador do Mirim Feminino), Ângelo Nassif (Treinador do Mirim e Pré-Mirim Masculino), Ânderson Cleiton (Treinador do Mirim Feminino), Alexander Sacramento (Estagiário do Feminino) e Paulo Eduardo (Psicólogo). No próximo encontro, contamos com as presenças de Geovanni Melo e Vinícius Cardozo (Estagiários do Masculino) e Sandro Alves (Estagiário da Preparação Física).
Neste encontro foi conversado de tudo que se refere ao voleibol alvinegro, no passado, no presente e os projetos para o futuro. A reunião foi muito proveitosa e ratificamos os nossos desejos e empenho em colocar o Botafogo no lugar que merece, pois é o clube com mais de 80 títulos estaduais em diversas categorias, 04 campeonatos brasileiros e 03 campeonatos sul-americanos, além do simbólico título de campeão do mundo de 1966, ao vencer o Spartak da Tchecoslováquia (campeão europeu) por 3X0.
Como nosso ginásio entrará em obras a partir do dia 05 de abril, todos os jogos durante os 40 dias serão na casa dos adversários. Juntamente com Miguel Ângelo (Diretor de Esportes Olímpicos), praticamente acertamos nosso local de treinamento para esse período. O centro médico e a academia nas instalações de General Severiano são dois sonhos que temos. Na sede do Mourisco-Mar já dispomos dessas ferramentas de apoio aos atletas, além da academia Upgrade, que mantém convênio com o Botafogo. Gostaria de destacar, inclusive, o excelente trabalho realizado pelo fisioterapeuta Marcel Araújo, no centro médico do Mourisco-Mar.
Para finalizar, informo que o Botafogo deve ter dois jogadores convocados para as seleções brasileiras de infanto e juvenil.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Geração promissora


Neste domingo, por mais uma vez, o Botafogo foi o anfitrião da edição do tradicional Torneio Início de vôlei. No último domingo, o clube recebeu a categoria infantil. Desta vez, porém, os convidados foram os atletas mirins de: Botafogo, Fluminense, Flamengo, Niterói, Tijuca TC e MM Vôlei. Jogando em casa, a equipe alvinegra não se intimidou e ficou com o vice-campeonato.
Dirigidos por Angelo Nassif, os jovens atletas não demonstravam sentir a pressão impiedosa que vinha das arquibancadas do ginásio Oscar Zelaya. Assim, abriram o torneio contra o Niterói/Universo e venceram por 20 a 15. Mais tarde, enfretaram o Flamengo e não apenas venceram (20 a 16), como também eliminaram o rival da competição. O resultado garantiu a equipe na semifinal, na qual enfrentou e derrotou o Tijuca por 20 a 11, em partida tensa.
Na final, o Botafogo enfrentou o sempre tradicional Fluminense, mas não resistiu e acabou vencido, por dois sets a zero. Após a partida, era possível ver atletas chorando, em clara demonstração de comprometimento com o clube.
Para o treinador Angelo Nassif, a boa campanha da equipe na competição não foi surpresa.
"Era esperado que fosse assim. O que me surpreendeu desde o início foi a postura dos atletas que jogavam em casa, com arquibancada cheia e souberam lidar muito bem com toda esta atmosfera. Em momento nenhum fugiram da responsabilidade. Para este ano, portanto, é possível dizer que temos uma equipe muito promissora", garantiu.

Diego Mesquita
Assessoria de Imprensa
Botafogo de Futebol e Regatas

domingo, 21 de março de 2010

Começo de trabalho


Se oficialmente o verão terminou hoje por volta das 14h, no ginásio da Estácio do Rio Comprido a estação parece longe do fim. Neste sábado, por mais uma vez, a faculdade recebeu o Torneio Início de vôlei em seu literal caldeirão. Desta vez, porém, na categoria mirim.
Composto majoritariamente por atletas pré-mirins - portanto de categoria anterior -, o time do Botafogo surpreendeu por sua atitude. A frieza das jovens atletas contrastava com a sensação térmica do ginásio. Com a tarefa de abrir o torneio, diante do Flamengo, as atletas não se intimidaram e fizeram um jogo equilibrado, embora a vitória não tenha acontecido. Pouco depois enfrentaram o Fluminense, tradicional na modalidade. A vitória também não veio, mas para o auxiliar técnico Anderson Santos, valeu a experiência da participação.
"O time precisa se adaptar a disputar competições. Sentir e assimilar a pressão. A equipe foi bem na primeira partida, mas vamos trabalhar para corrigir alguns erros que detectamos", garantiu o auxiliar que chegou ao clube este ano, a exemplo do corpo técnico da equipe feminina.
O treinador da equipe, Pedro Henrique, lembrou que seu time está em formação e adiantou o teor da conversa que teria com suas atletas.
"Além de o time estar reformulado, as meninas estão uma categoria abaixo da que foi disputada hoje. Mas por outro lado é interessante que sejam jovens, porque ainda têm a oportunidade de assimilar e corrigir, com mais facilidade, os erros que detectarmos", disse para em seguida completar. "Na segunda partida (contra o Fluminense), acho que respeitamos demais o adversário. Precisamos mudar a postura", confessou.
Diego Mesquita
Assessoria de Imprensa
Botafogo de Futebol e Regatas

sexta-feira, 19 de março de 2010

Amistoso da equipe mirim feminina do Botafogo


Esta tarde, visando fazer os ajustes para a estreia no Torneio Início, a reformulada equipe mirim do Botafogo disputou um amistoso contra o Tijuca, no ginásio Oscar Zelaya, em General Severiano.
Embora neste sábado vá disputar a competição pela categoria mirim, a equipe alvinegra é composta, em maioria, por atletas pré-mirins. Em dado momento da partida, a equipe dirigida pelo ex-levantador do clube Pedro Henrique e auxilada por Anderson Cleiton, tinha apenas uma atleta mirim em quadra.
Pedro lembrou que solicitou pessoalmente o amistoso contra o Tijuca, equipe pela qual trabalhou durante a temporada passada, e fez sua avaliação da partida.
"Nosso time é novo. Está em processo de formação, ao contrário do Tijuca, que é um grupo visivelmente pronto. Queria que as meninas sentissem essa diferença, por isso solicitei esta partida", admitiu. "Temos tudo para melhorar durante a temporada. Nosso grupo tem a vantagem da estatura, mas precisamos trabalhar mesmo esta virtude", concluiu.
Diego Mesquita
Assessoria de Imprensa
Botafogo de Futebol e Regatas

segunda-feira, 15 de março de 2010

Torneio Início do Vôlei Infantil Masculino


Neste domingo, no segundo dia de Torneio Início na categoria infantil, o Botafogo foi o anfitrião. A novidade, no entanto, ficou por conta da fórmula de disputa: todos contra todos, ao contrário do que geralmente acontece neste torneio, que divide as equipes por grupo e elimina aquela que perder duas partidas. Jogando no ginásio Oscar Zelaya, em General Severiano, a equipe alvinegra mostrou instabilidade e fechou sua campanha com apenas uma vitória em quatro partidas.
A exemplo do que aconteceu no feminino, sábado, coube ao Botafogo abrir a competição e, curiosamente, contra o mesmo Niterói/Universo. A partida estava equilibrada, mas o Alvinegro pecou em lances capitais e acabou derrotado por 20 a 15.
Mordida, a equipe comandada por Ricardo Estrella voltou à quadra para enfrentar o Tijuca, que havia acabado de derrotar o Fluminense. De forma heroica, o Botafogo recuperou o set, virou e fechou o jogo em 20 a 15.
O tradicional Fluminense seria o próximo adversário. Ao sabor de sua torcida, que se manifestava sem constrangimento, o Botafogo demonstrou maior entrosamento, chegando a abrir uma vantagem sobre o rival, mas permitiu a virada e perdeu por 20 a 17.
No último confronto do dia, o Alvinegro enfrentou o Flamengo, que também oscilava na competição. Com chances remotas de chegar à decisão, as equipes cumpriram tabela com vitória do rubro-negro por 20 a 15, encerrando a participação de ambos em mais um Torneio Início desta temporada.
Diego Mesquita
Assessoria de Imprensa
Botafogo de Futebol e Regatas

Alta temperatura


Neste sábado, sob desumano calor, a equipe feminina infantil do Botafogo abriu o dia em mais um Torneio Início da temporada. Desta vez, a competição que abre o calendário do esporte foi disputada no abafado ginásio da faculdade Estácio de Sá, no Rio Comprido. Após duas derrotas consecutivas, a equipe alvinegra deixou a competição.
Na primeira partida do torneio, o Botafogo enfrentou o Niterói/Universo. Visivelmente tensa, a equipe comandada por Marcus Zeitone chegou a deixar o adversário abrir sete pontos de diferença. Quando o jogo parecia caminhar para uma vitória tranquila da equipe niteroiense, o Botafogo equilibrou a partida. Não o suficiente para evitar a derrota por 20 a 11.
Pouco depois, o Botafogo voltou à quadra para enfrentar o Flamengo. Embora mais à vontade em quadra, abrindo inclusive uma pequena vantagem no início da partida, a equipe voltou a esbarrar em erros e acabou derrotada por 20 a 11. Com o resultado, o time foi eliminado da competição.

Diego Mesquita
Assessoria de Imprensa
Botafogo de Futebol e Regatas

domingo, 14 de março de 2010

Cursos e Vagas em Administração e Marketing Esportivo

Para quem se interessa pelas áreas de Administração e Marketing Esportivo, visitem o site: http://www.sportjob.com.br/
"O SportJob nasceu de um sonho particular de atuar na área de marketing esportivo e mais do que isso, ajudar pessoas a encontrarem seu caminho profissional dentro desse segmento.
De tanto buscar vagas, conteúdos e dicas de carreira, achei que seria legal reunir tudo em um lugar só. E hoje o SportJob tem milhares de acessos todos os meses." (Alessandro Sassaroli - Publisher).

Hora e vez do mercado de marketing esportivo

Copa de 2014 e Olimpíadas já produzem negócios e empregos no setor
Com a proximidade da Copa do Mundo e a expectativa diante das Olimpíadas, o momento é de ebulição não só para os atletas, mas também para quem lida diretamente com esporte. Nas agências de marketing esportivo, por exemplo, o volume de trabalho aumenta à medida que a contagem regressiva para os eventos se acelera. Para atender à demanda cada vez maior de empresas interessadas em fortalecer suas marcas através do esporte, muitas já pensam em ampliar seus times de colaboradores.
É o caso da Off Field, agência paulista de promoção especializada em futebol. Criada há mais de três anos, a empresa conta, atualmente, com 20 funcionários. Diante da perspectiva de crescimento de 180% somente este ano, os diretores estão em busca de profissionais qualificados no mercado, principalmente na área de produção e atendimento.
— Procuramos pessoas com boa formação em administração e publicidade e que tenham domínio de inglês, informática e experiência no mercado promocional. Também é importante gostar de futebol — diz Eduardo Corch, diretor de planejamento da Off Field, que registra faturamento mensal de R$ 50 mil.
Segundo Corch, as empresas têm percebido que o esporte oferece excelentes oportunidades para interagir com os consumidores, através da realização de diferentes ações de marketing.
— Na área promocional, por exemplo, as organizações tendem a realizar eventos, concursos culturais e sorteios, além de convidar clientes e parceiros para assistir aos jogos — afirma.
O momento é de aumentar e qualificar as equipes, além de estar bem estruturado para tocar não só os projetos que estão em andamento, mas também os que estão por vir. É o que tem feito Eduardo Leite, diretor da Klefer, agência carioca que já acumula 27 anos de experiência na criação, desenvolvimento e comercialização de eventos esportivos. Para se ter uma ideia, a meta da empresa é crescer 25% ao ano até 2014.
— Para a nossa engrenagem funcionar, contamos com 31 pessoas no Rio, 48 espalhadas por outras cidades do Brasil e algumas no exterior. Será preciso aumentar o nosso quadro até o fim do ano, mas o número exato de contratações ainda depende do andamento dos projetos que serão executados — diz Leite.
Além de ser responsável pelos amistosos do time da África do Sul contra o Cruzeiro e a seleção do Paraguai, a agência trabalha no desenvolvimento de centros de treinamento de futebol de areia em Lagos, na Nigéria. Para Leite, o volume crescente de investimentos no setor só confirma a premissa de que o futebol é um produto premium dentro do mercado esportivo.
— Com a Copa do Mundo, o momento é ainda mais especial. Os anunciantes querem, desde já, estar inseridos no universo da bola. Os campeonatos estaduais e nacionais estão valorizados. Chegou a hora da criatividade, do profissionalismo e da qualidade falarem mais alto através da criação de projetos inovadores —afirma Leite.
O cenário promissor tem levado até agências de marketing promocional, com foco em eventos corporativos, a investir mais no esporte. A Rio360, por exemplo, já está de olho nos eventos eliminatórios que as federações esportivas vão trazer para o Brasil.
— Até 2016 o Rio vai receber cerca de dez torneios mundiais, com os melhores atletas do mundo. Todo o marketing corporativo virá a reboque disso: a tendência é que, cada vez mais, as empresas usem o esporte para falar com o público final — afirma o diretor Gaetano Lopes.
Com um currículo que inclui participações na Copa realizada no Japão, e no Mundial Sub-20, na Argentina, a Benza, de promoções e eventos, já está trabalhando em projetos ligados à próxima Copa.
— Fizemos parcerias com empresas ligadas ao futebol tanto no Brasil quanto no exterior para surpreender os clientes — comemora Alexandre Chalom, diretor de Operações.
Fonte: Suplemento Boa Chance
Jornal O Globo (14/03/2010)

sábado, 13 de março de 2010

Acima da expectativa - Torneio Início do Vôlei Infanto Masculino


No segundo dia de Torneio Início no Fluminense Football Club, o Botafogo, com muitos estreantes e sem o entrosamento ideal, surpreendeu e ficou em 2º lugar, à frente de equipes como o Vasco e Flamengo. O Fluminense ficou com o título.
Na preliminar do clássico desta noite no futebol, o Botafogo fez sua estreia contra o Fluminense, equipe da casa. Muito modificada, a equipe não conseguiu superar o entrosamento adversário e acabou derrotada por 20 a 14.
Do mesmo grupo, o Vasco, com uma vitória sobre o MM Vôleibol, era o próximo adversário do Botafogo. Ainda que não houvesse conquistado a vitória na estréia, a equipe comandada por Carlos Silva não se intimidou e venceu por 20 a 11. A maior vantagem do Botafogo nesta partida foi de sete pontos.
Embalado, o Alvinegro enfrentou o MM Vôleibol, que acumulava insucessos, e venceu sem maiores dificuldades por 20 a 10 em jogo morno. A vitória sacramentou a eliminação do MM e garantiu o time na semifinal da competição.
O adversário da semi era nada menos do que seu maior rival, Flamengo. A equipe alvinegra, porém, protagonizou a partida mais empolgante da competição e venceu o rubro-negro por 20 a 16, sob aplausos de todo o público presente. A vitória não apenas representou a passagem para a finalíssima, mas também demonstrou a total entrega do elenco comandado por Carlos Silva e seus assistentes de jogo Ângelo Nassif e Ricardo Estrella.
Na finalíssima, reedição da primeira partida do clube no dia. O adversário era, portanto e novamente, o anfitrião Fluminense, que havia vencido o Tijuca TC na outra semifinal. Por se tratar de uma final, a partida seria disputada em três sets de 20 pontos.
No primeiro set, vitória apertada do Fluminense por 20 a 18 em set marcado pela recuperação heroica do Botafogo, quando o jogo parecia definido para o Tricolor das Laranjeiras. No segundo set, mais uma vez a garra alvinegra se fez presente, mas o entrosado Fluminense fechou o jogo em 20 a 17 e garantiu o título do Torneio Início.
Admirado, o treinador do Botafogo, Carlos Silva, admitiu que foi surpreendido pelo seu remodelado grupo.
"Este grupo me surpreendeu positivamente, porque é novo e naturalmente ainda desentrosado. Nas primeiras partidas ficou clara a falta de sintonia da equipe, mas no decorrer das partidas fomos nos ajustando e alcançamos esta inesperada marca", declarou.
Diego Mesquita
Assessoria de Imprensa
Botafogo de Futebol e Regatas

Torneio Início do Vôlei Infanto Feminino


Durou pouco a primeira prova de fogo da equipe infanto-juvenil feminina sob o comando de Marcus Zeitone. Após duas derrotas consecutivas, a equipe alvinegra foi eliminada do Torneio Início, no Fluminense Football Club. O título da competição ficou com o Flamengo, após vencer o Fluminense, na reedição da final do ano passado. O Botafogo terminou na 5ª colocação, à frente do Vasco.
Com a tarefa de abrir o torneio, a equipe do Botafogo começou nervosa, cometendo erros que geralmente não comete durante os treinamentos e, em dado momento, deixou a equipe de Niterói abrir quatro pontos. Pouco depois, no entanto, o time igualou o placar e equilibrou a partida. Ainda assim, não foi o suficiente para evitar a derrota por 20 a 17.
Na segunda e última partida, o Botafogo não se encontrou e foi facilmente derrotado por 20 a 5 pelo Fluminense - time da casa e finalista da competição. Após a partida, Marcus Zeitone conversou com suas comandadas por cerca de 40 minutos e fez sua avaliação daquele que foi o primeiro teste sob seu comando.
"Apesar do resultado, vejo no grupo um enorme potencial técnico e físico, mas precisamos de reforço em relação à atitude e seriedade. Tudo isso diz respeito à postura das atletas. Procuro fazer com que elas entendam o que é representar um clube de futebol. A postura deve mudar. Foi exatamente isso que falei com elas após o jogo", confessou o novo treinador.
Diego Mesquista
Assessoria de Imprensa
Botafogo de Futebol e Regatas